Lisboa recupera porta emblemática para o Tejo

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2016-09-10_083104Este ato marca o último passo no amplo projeto da requalificação da frente ribeirinha, do Cais do Sodré a Santa Apolónia, e da devolução do Tejo à cidade e aos lisboetas”. As palavras são de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa durante a cerimónia de assinatura do protocolo de cedência do edifício da Estação Sul e Sueste pelo Estado à Câmara Municipal de Lisboa, que decorreu no dia 7 de setembro.

Com conclusão prevista para final de 2017 e um investimento total de sete milhões de euros, a requalificação da Estação Sul e Sueste prevê a criação de um terminal marítimo-turístico para embarcações de recreio, assim como a instalação de dois restaurantes, novas bilheteiras e infraestruturas de apoio e uma Lisbon Shop com produtos regionais.
O projeto contempla ainda a instalação de esplanadas, a reconstrução do muro das namoradeiras com construção de um novo pontão e a requalificação de toda a zona envolvente entre o Cais das Colunas e a zona junto ao Ministério das Finanças.
Coube ao presidente da Associação de Turismo de Lisboa, Vitor Costa, a apresentação do projeto, na cerimónia que contou, entre outros, com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho, e de vários responsáveis autárquicos e do Governo.
Fernando Medina recordou a requalificação do Terreiro do Paço e da Ribeira das Naus que considera “um ganho na reafirmação da identidade da cidade”. Um processo que entra agora na sua reta final com a conclusão das obras do Cais do Sodré, Campo das Cebolas e do novo terminal de cruzeiros, permitindo uma maior fruição do espaço público por parte de todos os lisboetas.

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02O projeto de reabilitação da Estação Sul e Sueste é da responsabilidade de Ana Costa, neta do arquiteto Cottinelli Telmo, que concebeu o projeto original do monumento, construído entre 1929 e 1931. Esta recuperação tem, para o presidente da CML, um segundo objetivo: o de virar a cidade para o Tejo. Nas suas palavras “esta nova centralidade vai permitir a ligação entre a Doca de Belém e a da Expo, assim como uma maior ligação entre as duas margens do rio através de um sistema estruturado de oferta turística e de lazer ao serviço da cidade, da região e acima de tudo dos cidadãos”.
O protocolo de cedência do espaço foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, e pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.
Mário Centeno reforçou que depois da cedência do Torreão Nascente à CML, este protocolo é mais uma etapa na requalificação da frente ribeirinha e na devolução dos edifícios públicos aos cidadãos. Fonte: C.M. de Lisboa

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