A Associação Empresarial da Região de Setúbal (Aerset) prevê a criação de 20 mil postos de trabalho na região dentro de dois a cinco anos, disse o economista António Capoulas, presidente da instituição.
Na base desses empregos está “um modelo de desenvolvimento integrado” que abarca a Plataforma Logística do Poceirão, a náutica de recreio, as energias renováveis (solar, eólica, ondas do mar), o turismo residencial (na península de Setúbal e no Alentejo Litoral) e as trocas comerciais entre os três portos que servem a região – Lisboa, Setúbal e Sines -, adiantou o responsável. Para o economista, o número de postos de trabalho pode ainda vir a ser “potenciado e aumentar” caso o novo aeroporto internacional de Lisboa venha a ser construído em Alcochete e a base aérea do Montijo passe a receber voos de companhias de baixo custo (low cost).
Para apoiar o modelo de desenvolvimento proposto, a Aesert destaca como obra fundamental, a curto prazo, a Circular Rodoviária Interna da Península de Setúbal (CRIPS), também conhecida por Arco Ribeirinho Sul.
Trata-se de uma rodovia com 40 quilómetros, que se inicia na Trafaria e ligará por três ou quatro viadutos (por cima dos esteiros do Tejo) as penínsulas de Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Montijo, indo entroncar depois na Ponte Vasco da Gama.