Danos do Gitana 13 impedem recorde

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 A equipa do maxi-catamarã Gitana 13 reportou estragos na pá do leme de estibordo depois de o barco ter embatido num objecto flutuante não identificado. A pá ficou danificada ao nível do eixo vertical, mas o facto de o objecto continuar agarrado impede o barco de funcionar correctamente, provocando mesmo uma mudança de direcção. Apesar de estar tudo bem a bordo, o Gitana 13 já não vai conseguir bater o recorde na Rota Discovery entre Cádis e São Salvador.“Era noite quando nos apercebemos que a pá do leme não estava a funcionar como devia. Parece que um impacto partiu o eixo e que a pá está pendurada por baixo do objecto flutuante. Temos de tentar removê-lo o mais rapidamente possível. De outra forma, corremos o risco de furar o barco e de entrar água”, explicou Lionel Lemonchois, skipper do Gitana 13.
A equipa de Lionel Lemonchois dirige-se a terra firme, para a Gran Canária, mas antes disso planeia mergulhar para libertar o eixo do objecto, já que impede o barco de andar mais depressa. A operação é relativamente simples, mas será mais difícil devido às condições meteorológicas. “Vai ser difícil no mar profundo e com as actuais condições de tempo, mas não temos outra hipótese, temos de tentar. Se não o fizermos, vamos andar no máximo a quatro nós”, adianta o skipper. Só na Gran Canária se saberá se os estragos podem ser reparados e, consequentemente, se haverá um retorno a Trinité-sur-Mer. A Gitana tem estado desde sempre relacionada com o nome da família Rothschild. Sob a égide do barão Benjamin de Rothschild, a história da Gitana voltou-se para os multi-cascos em 2000, quando o Gitana IX entrou no Transat Québec-Saint-Malo. Após três épocas a competir com dois multi-cascos, e da vitória de Lemonchois em 2006 no leme do Gitana 11, a equipa apostou no Gitana 13, um barco com 33 metros.

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