Bénéteau: Novo Oceanis 37.1

No Salão de Cannes, o construtor francês Bénéteau apresentou o Oceanis 37.1. Trata-se do oitavo modelo da gama Oceanis que o estaleiro tem vindo a renovar desde 2017.
Este novo lançamento tem a responsabilidade de substituir o Oceanis 38.1 que teve uma carreira de nove anos de sucesso.
Três exigências foram feitas, pela marca francesa, ao arquiteto Marc Lombard e ao gabinete de design Nauta Design: mais volume e mais desempenho, mantendo a simplicidade de utilização que caracteriza a gama Oceanis desde o seu primeiro modelo lançado em 1986.

Apresentação em Cannes

Conceção inteligente
Ao olhar para o seu perfil elegante, o volume do Oceanis 37.1 é notável. O espaço oferecido no salão é próximo de um de 40 pés! O casco segue a tendência atual de conceção onde as obras-vivas possuem linhas fluídas que proporcionam potência e estabilidade e, as obras-mortas, com um desenho que proporciona rigidez ao casco, um bom controlo do peso, e um apreciável ganho de volume interior.
Deslocado para bombordo, o salão do Océanis 37.1 é confortável com seu sofá-cama e uma mesa confortável para seis pessoas. Fica de frente para a longa cozinha onde a tripulação pode se ocupar sem incomodar uns aos outros. A passagem para a cabine dianteira não incomoda os convidados e há uma área de descanso com uma vista deslumbrante do horizonte através das duas grandes vigias integradas na lateral.
A sensação de espaço confirma-se no imenso cockpit de mais de 3 metros, bem nítido em torno da mesa central.
Ancorado, o acesso ao mar é imprescindível! Uma vez levantados os assentos junto às rodas de leme, a passagem fica muito mais ampla e o acesso à plataforma rebaixada é feito em segurança.

Um verdadeiro cruzeiro contemporâneo
O espaço exterior é muito aberto e beneficia da ausência de backstays, configuração adotada com sucesso nos Oceanis 30.1 e 34.1. Na versão standard temos a vela grande e um estai auto-virante onde a prioridade é a facilidade de manobra. A versão First Line com vela grande e genoa (22% mais área de superfície) é dedicada aos velejadores que procuram mais performance. Para permanecer manobrável com tripulação reduzida, todas as manobras são realizadas nos dois molinetes traseiros (junto às rodas de leme). Apenas as adriças permanecem concentradas no convés junto à entrada para o interior da embarcação. Existe uma consola, junto à roda de leme de estibordo, com todos os instrumentos de ajuda à navegação, incluindo um plotter de 7 polegadas.

Preocupação com a sustentabilidade
Iroko, uma madeira africana que substitui vantajosamente a teca, é utilizada como cobertura de cockpit através de um novo processo de montagem denominado Iro-Deck e desenvolvido pela Bénéteau. Cada tábua é composta por diversas lâminas fatiadas e coladas, o que garante uma cor uniforme, excelente durabilidade e elimina o risco de fissuras comuns em decks de madeira maciça.
O Oceanis 37.1 adapta-se assim de forma brilhante aos desafios da época, no convés e também ao nível do motor: para um programa de cruzeiro em águas interiores onde o prazer com baixo teor de carbono é popular, o Oceanis 37.1 está disponível também com um motor elétrico de 12 kW. pod e baterias de 10 kWh. O suficiente para garantir uma autonomia de 2 horas a 5 nós entre duas cargas.