China – Náutica de Recreio e Indústria

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A Suntec Integrated Media (SIM) organizadora da Boat Tech China 2006 apresentou algumas conclusões preliminares relativas a um relatório sobre a náutica de recreio e a indústria náutica na China.Este relatório está disponível em www.boattechchina.com e foi preparado por YP Loke e Mike Derrett da Boat Tech China que trabalharam em conjunto com a equipa da Suntec. Esta pesquisa inclui visitas chave a áreas da indústria náutica na China, nomeadamente ao Delta de Pearl River e a Xangai.

Este relatório teve como objectivo perspectivar o potencial do consumo a nível do mercado interno e o potencial dos fabricantes de barcos e equipamentos na China. Este relatório permitiu chegar a algumas conclusões sendo uma das principais é que o consumo interno no sector da náutica de recreio tem sido lento apesar de se terem formado algumas expectativas muito positivas ao nível da indústria global.
A contratação do fabrico na China efectuado pelos estrangeiros tem sido um factor positivo e mantém-se como uma opção para os investidores.
Uma das áreas onde se perspectiva maiores ganhos é na determinação de estratégias eficazes para a exportação de barcos que tenham sido construídos na China na sua totalidade e com os custos da mão-de-obra chinesa. Este é mais um factor positivo de atracção do investimento estrangeiro.

Este estudo também identifica que 90% dos equipamentos instalados nos barcos construídos na China para exportação são importados do oeste pelo que é um mercado em crescimento para as marcas de equipamentos Ocidentais.
A Conferência da ICOMIA 2005 que decorreu em Hamburgo lançou a questão correcta quanto à indústria náutica chinesa quando perguntou: Fábrica ou Mercado?.
Um dos aspectos que foram ventilados em termos de opiniões dos delegados nesta conferência foi acerca da falta de regulamentação por parte do governo chinês no que diz respeito à circulação dum barco de recreio no mar.

Embora exista um enorme potencial de negócio para os investidores estrangeiros que entendem as complexidades da indústria náutica na China o que se aconselha a todos as empresas que olham para este país como se fosse o grande filão é que tenham uma aproximação cuidadosa. Estamos a testemunhar a infância duma indústria e factores como a imaturidade nas regulamentações podem ter mau resultado se não existir uma visão critica e conhecimento de todos os factores.
Roel van Leewen director da Suntec Integrated Media também frisou o facto de a única maneira de se fazerem os negócios na China é ter como base o conceito de “Guanxi” (relações). A relação entre as pessoas torna-se crucial nos negócios e tem que ser feita de forma regular para construir confiança.

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