Circuito Breitling Medcup – Troféu de Portugal

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A cidade de Portimão vai receber, de 20 a 25 de Agosto, o Troféu de Portugal, quarta prova do Circuito Breitling MedCup, reservada aos veleiros TP52, que tem organização da Lagos Sports, iniciativa que conta com o apoio do Ministério da Economia através do ITP, enquadrada no conjunto de eventos de promoção da marca ALLGARVE. Trata-se da primeira vez que a competição sai do Mediterrâneo, para enfrentar as águas mais agitadas do Oceano Atlântico, o que coloca novos e interessantes desafios às tripulações, já que as condições de navegação serão bem diferentes daquelas que encontraram nas provas anteriores. A competição desenrolar-se-á ao longo de cinco dias, sendo três deles reservados às denominadas “regatas barlavento/sotavento”, em que os barcos fazem um percurso a favor do vento e outro contra, havendo duas bóias, uma em cada extremidade, para contornar. Estas regatas têm uma distância que varia entre as sete e as oito milhas náuticas, em função das condições atmosféricas e de mar. Como ideal, a organização aponta para a realização de duas ou três por dia, ainda que, em Alicante, na prova de abertura do Circuito Breitling MedCup, apenas se tenha efectuado uma regata em cada dia, por não haver condições para que os barcos voltassem a competir. Mas no Algarve, em pleno Oceano Atlântico, deverão estar reunidas as condições para que a organização possa levar a cabo, duas ou, mesmo três, regatas diárias deste tipo. Nos outros dois dias terão lugar as “regatas costeiras”, uma em cada dia, que em vez de serem efectuadas em duas linhas rectas, com uma bóia de rodagem em cada ponta, vão obrigar as tripulações a mais trabalho já que há diversas mudanças de direcção, com o objectivo de levar os barcos a passar por locais determinados. Estas regatas são mais extensas, entre 25 e 30 milhas náuticas, e proporcionam duas classificações, já que o percurso é dividido em duas partes, com a separação a ser feita no momento da passagem por uma “porta” colocada, sensivelmente, a meio da prova. Este sistema, a organização “obriga” as tripulações a manterem a máxima concentração, já que quem passa à frente nesse ponto de cronometragem tem de continuar a lutar para manter a posição, enquanto quem vem atrás sabe que, se recuperar, vence a segunda parte.

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