MAPFRE vence uma épica 2ª etapa da Volvo Ocean Race

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A equipa espanhola do MAPFRE venceu a 2ª eta da da Volvo Ocean Race, uma maratona de 7.000 milhas náuticas que ligou Lisboa, Portugal à Cidade do Cabo, África do Sul.

Tripulação Mapfre. ©Pedro Martinez/Volvo Ocean Race

Tripulação Mapfre. ©Pedro Martinez/Volvo Ocean Race

É incrível, estamos super felizes. Chegamos aqui inteiros e na frente dos outros, não podemos pedir mais”, disse o skipper Xabi Fernández momentos depois de terminar.
“Isto é o que veremos ao redor do mundo. Regatas muito competitivas, todos têm boa velocidade e os pequenos erros saem muito caros. Desta vez, tivemos sorte, pois cometemos menos erros, e é por isso que ganhamos“.

Chegada à Cidade do Cabo. ©Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race

Chegada à Cidade do Cabo. ©Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race

Durante a maior parte da primeira metade da etapa, na longa descida para o sul, o MAPFRE esteve atrás do Dongfeng, mas no fim de semana passado depois de cruzar os Doldrums, o navegador Juan Vila e o skipper Xabi Fernández fizeram o movimento vencedor, uma rápida cambadela para sudoeste que o Dongfeng não cobriu.
Em poucas horas a decisão deu frutos, e o MAPFRE ganhou uma vantagem tática que nunca abandonaria durante a última semana da etapa.
A equipa ganha 8 pontos pela vitória na 2ª etapa (7 pontos, mais um ponto de bónus pela vitória), o que é suficiente para ficar a liderar a classificação geral, independentemente das posições das restantes equipas.
Na 2ª etapa, o MAPFRE navegou 7,886.5 milhas náuticas a uma velocidade média de 17,3 nós.

SHK / Scallywag vence na chegada ao photo finish o Turn Turner Tide on Plastic, e termina em sexto lugar – AkzoNobel foi quinto
Como numa corrida de velocidade, apenas metros separaram o sexto do sétimo lugar na chegada à Cidade do Cabo ,um final épico da segunda etapa da Volvo Ocean Race…

©Pedro Martinez/Volvo Ocean Race

©Pedro Martinez/Volvo Ocean Race

O AkzoNobel, obteve este sábado (25.11.2017) à noite o quinto lugar na segunda etapa da Volvo Ocean Race, a equipa controlou os nervos quando o vento caiu e rodou perto da linha de chegada, com os dois barcos que vinham atrás a aproximar-se rapidamente e a menos de 4 milhas de distância.
Não é frequente que um quinto lugar pareça uma vitória, mas, a batalha foi tão renhida com o SHK / Scallywag e o Turn the Tide on Plastic, que este é um resultado, Simeon Tienpont estava contente.
Tivemos que lutar todo o percurso“, disse Tienpont. “É óbvio que é decepcionante não termos aguentado a brisa, mas foi positivo para todos. Ninguém ficou triste, e tivemos uma grande competição de vela até ao final. Estou muito feliz por ter terminado em quinto,com uma competição tão renhida“.
Atrás do AkzoNobel, a etapa ainda não tinha terminado e a disputa pelo sexto lugar foi ainda mais intensa.

©Pedro Martinez/Volvo Ocean Race

©Pedro Martinez/Volvo Ocean Race

Na aproximação à Cidade do Cabo, o Sun Hung Kai / Scallywag, do skipper David Witt, conseguiu ganhar duas milhas ao Turn the Tide on Plastic de Dee Caffari. Mas já sob influência da Table Mountain, o vento ficou incerto e sempre a mudar de direção, com isto a vantagem foi anulada.
No final, Caffari terminou a menos de 0,1 milhas náuticas – menos de 200 metros – numa etapa de 7.000 milhas náuticas. Mas a sua equipa simplesmente não conseguiu encontrar uma maneira de os passar,

©Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race

©Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race

Nós tivemos o Scallywag no nosso horizonte desde a passagem do equador, e esse resultado não é o que merecemos. Nós merecemos mais, estou triste pelos meus tripulantes“, disse Caffari.
Nós hoje perdemos duas milhas para eles, e depois conseguimos recuperar até poucos metros. Fair play para os nossos tripulantes por terem tentado tudo, e é por isso que eu queria que o resultado fosse outro “.
Witt e sua equipa suportaram o assalto final, e depois de navegar à vista do Turn the Tide on Plastic na maior parte da etapa, puderam finalmente respirar, cruzando a linha de chegada com um pouco mais de um minuto de avanço.
Todos estavam bem. Ninguém desiste “, disse Witt, rindo em homenagem à sua equipa. “Nós somos sólidos. Temos bom caráter. Temos que ficar juntos, continuar a lutar e melhorar “.
Com as sete equipas agora em terra, o vencedor da 2ª etapa,o MAPFRE também está no topo da tabela de classificação geral, apenas com um ponto de vantagem sobreo Vestas 11th Hour Racing. O Dongfeng Race Team está dois pontos a trás.
As equipas terão agora um merecido descanso, antes da regata In-Port a 8 de dezembro. A 3ª etapa da Volvo Ocean Race, que vai ligar a Cidade do Cabo até Melbourne, começa no dia 10 de dezembro.

2ª etapa – Resultados Provisórios – sábado 25 de novembro (Dia 21) às 00:18 UTC

MAPFRE – TERMINADO – 15: 10.33 UTC – 19 dias, 01h: 10m: 33s
Dongfeng Race Team – TERMINADO – 18: 02.39 UTC – 19 dias, 04h: 02m: 39s
Vestas 11th Hour Racing – TERMINADO – 19: 37.53 UTC – 19 dias, 05h: 37m: 53s
Team Brunel – TERMINADO – 00: 14.47 UTC – 19 dias, 10h: 14m: 47s
Team AkzoNobel – TERMINADO – 21 : 24.40 UTC – 20 dias, 07h: 24m: 40s
Sun Hung Kai / Scallywag – TERMINADO – 21: 55.21 UTC – 20 dias, 07h: 55m: 21s
Turnthe Tide on Plastic – TERMINADO – 21 : 56.29 UTC – 20 dias, 07h: 56m: 29s

Volvo Ocean Race – Quadro da classificação geral

MAPFRE – TERMINADO – 14 pontos (após a 2ª etapa)
Vestas 11th Hour Racing – TERMINADO – 13 pontos (após a 2ª etapa)
Dongfeng Race Team – TERMINADO – 11 pontos (após a 2ª etapa)
Team AkzoNobel – TERMINADO – 7 pontos (após a 2ª etapa)
Equipe Brunel – TERMINADO – 6 pontos (após a 2ª etapa)
Sun Hung Kai / Scallywag – FINECIDO – 5 pontos (após a 2ª etapa )
Turn the Tide on Plastic – FINALIZADO – 2 pontos (após a 2ª etapa

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