A Volvo reforçou a sua posição na Nissan Diesel para 96%, depois de o período para a aceitação ou recusa da oferta ter expirado. A Volvo já tinha uma participação de 19% antes da aquisição. Agora, terá de pagar quase 800 milhões de euros pelas acções extra que comprou, o que representa uma valorização de 22% face ao valor das acções no dia da oferta. É bom saber que tivemos esta aceitação, afirmou o presidente executivo da Volvo, Leif Johansson. Antevemos benefícios mútuos para as duas empresas com esta aquisição e ficamos muito satisfeitos por saber que os proprietários da Nissan partilham a mesma opinião.Com esta aquisição, Volvo assume a dúvida da Nissan Diesel, no mesmo valor da compra, mas sai reforçada nos segmentos híbrido e de semi-pesados, onde a marca japonesa se especializou. As poupanças anuais devido a sinergias poderão ascender a 200 milhões de euros anuais. A empresa ofertante pretende agora iniciar um processo de amortização dos restantes 4%, já que tem mais de dois terços da participação e dos direitos de voto da Nissan, aspectos fundamentais para o fazer de acordo com a lei japonesa. A questão deverá estar resolvida em Setembro, altura em que a Volvo planeia retirar a Nissan Diesel da Bolsa de Tóquio.
Devido a esta operação, a Volvo deverá incluir os resultados do primeiro trimestre de 2007 nos resultados do grupo Volvo, mas só no segundo trimestre. As operações dentro da Nissan Diesel serão reportadas no segmento de camiões. Como a Diesel não vai apresentar o seu relatório de resultados de 2006 antes de 11 de Maio, a Volvo decidiu adiar o primeiro relatório trimestral de 25 de Abril para a mesma data.
Além dos segmentos automóveis e de camiões, a Volvo tem apostado forte na área de motores para barcos, designada Volvo Penta.
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