A Nauticampo, que se realiza nas instalações da F.I.L. na Expo de 11 a 19 de Fevereiro, marca o início da época da Náutica de Recreio.
Falámos com Miguel Anjos, o responsável de negócios deste certame, no sentido de nos inteirarmos de quais as modificações e estratégias para esta feira.
Náutica Press (NP) – Quais as principais mudanças ocorridas com as recentes alterações estruturais na AIP?
Miguel Anjos (MA) – As alterações no modelo de desenvolvimento das feiras da AIP / FIL são, basicamente, ajustamentos na estratégia e organização das feiras reforçando o envolvimento dos principais dinamizadores do mercado, instituições, associações empresariais e empresas. Nalgumas feiras este modelo estava já a ser aplicado (Alimentária, SIL, Arte Lisboa, Horexpo) e com bons resultados;
NP – A Nauticampo vai reflectir essas alterações?
MA – A próxima edição da Nauticampo vai já reflectir este modelo, com ajustamentos que respondem às particularidades do sector e ao facto de ser uma feira de público.
NP – Nauticampo um salão mais internacional?
MA – A Nauticampo é, basicamente, uma feira nacional para o grande público comprador e apreciador dos equipamentos e produtos em exposição. Em termos de área ocupada, em especial pelo sector da náutica, e de visitantes, é já uma das feiras líderes a nível ibérico. Ocupa a totalidade do espaço coberto e descoberto da FIL pelo que agora importa aumentar a qualidade e incentivar a melhoria dos resultados para quem investe na feira.
NP – Grandes novidades no certame de 2006.
MA – Cada vez mais as marcas ditam as modas, timmigs e formas de aquisição de bens e produtos, relançando anualmente uma vasta gama de produtos/serviços que procuram satisfazer desejos e necessidades do consumidor final.
Depois há sempre novas marcas que aparecem no mercado, e isto representa para nós, enquanto entidade organizadora de feiras, um potencial crescimento.
O Nauticampo é por excelência, um salão que, pela sua diversidade de sectores, vê anualmente crescer o número de expositores nas suas mais variadas áreas de negócio, este ano, em mais de 6%.
Na náutica, o aparecimento de mais três novas marcas é o melhor exemplo disso, marcas essas, que procuram dar a conhecer o seu produto, da forma mais directa possível e o Nauticampo proporciona essa vantagem. Realço ainda a questão dos barcos a motor, que apresentam neste salão e para o mercado nacional, as grandes novidades lançadas nos recentes salões internacionais.
Ao nível de outros sectores, existe uma aposta intensa nos desportos radicais e uma consolidação na oferta de produtos e serviços, ligados ao campismo/caravanismo. De destacar também o sector das piscina/jardins, onde os agentes económicos apresentam as mais recentes novidades.
NP – Qual foi a estratégia de divulgação da Nauticampo 2006?
MA – Antes de mais, e porque na edição anterior antecipámos a data de realização, este ano antecipámos, também, a promoção do salão com algumas referências em Dezembro e Janeiro, nomeadamente nos media da especialidade e alguns generalistas. Tendo em conta a duração deste certame e para que a sua realização não fique no esquecimento, reforçamos a promoção com os grandes mass media, como seja a TV, Outdoors, Metro, Jornais gratuitos, e Rádio, de forma a chegar ao maior número de visitantes possível, maximizando o nosso investimento.
Em suma, a nossa estratégia de comunicação passa essencialmente por massificar, tendo sempre em conta os seus diferentes targets.
Este salão detém já uma grande notoriedade e fidelização e, atravessando uma fase de maturidade, coloca-se a questão de um re-branding , uma aposta para edição de 2007, altura dos seus 40 anos de realização.
Queremos atrair novos visitantes e também fidelizar as camadas mais jovens que serão os grandes consumidores de amanhã.
NP – Cinco razões para que o grande público vá à Nauticampo.
MA 1º Os preços/promoções; 2º As novidades; 3º A oferta diversificada desde a Náutica, Campismo e Caravanismo, Desporto e Piscinas; 4º As marcas; 5º A antecipação na aquisição de bens e produtos para usufruto durante o Verão.
