Submarinos U-Boat Worx abrem novas fronteiras na exploração marinha a bordo de cruzeiros de expedição

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– 60 submarinos U-Boat Worx em operação em todo o mundo
– O Cruise Sub da U-Boat Worx estabelece um novo padrão para a exploração responsável
– As expedições com submarinos U-Boat Worx levaram a descobertas marcantes, incluindo a documentação da rara medusa gigante “phantom”, a descoberta do histórico naufrágio do Titania e explorações de embarcações naufragadas nos Grandes Lagos

Os oceanos continuam a ser uma das últimas grandes fronteiras por explorar, mas uma nova era de descobertas científicas e exploração marinha está a nascer graças aos avançados submarinos Cruise Sub da U-Boat Worx, agora presentes a bordo dos navios de expedição da Viking e da Seabourn. Estes submersíveis de última geração não só oferecem aos passageiros uma visão única das profundezas marinhas, como também se tornam ferramentas essenciais para a investigação oceanográfica.

Uma ferramenta transformadora para a ciência
A Viking e a Seabourn têm vindo a participar ativamente em iniciativas científicas com os seus submarinos, permitindo estudos que promovem a preservação ambiental e o avanço da ciência. Já foram publicados os primeiros artigos científicos baseados em investigações conduzidas a partir destes submersíveis, um marco importante para os cruzeiros de expedição e a exploração dos oceanos.

Equipados com tecnologia de ponta, os submarinos podem mergulhar até 300 metros de profundidade, proporcionando aos cientistas e conservacionistas um acesso sem precedentes a ambientes marinhos outrora inacessíveis. Das águas geladas da Antártida às profundezas biodiversas do Pacífico, estas embarcações têm um papel crucial na documentação da vida marinha, avaliação dos impactos das alterações climáticas e exploração de ecossistemas subaquáticos frágeis.

Compromisso com descobertas científicas relevantes
Uma das descobertas mais notáveis recentes foi a documentação da rara medusa gigante “phantom” (Stygiomedusa gigantea) por parte da Viking — uma espécie de águas profundas raramente observada no seu habitat natural. Estes encontros ocorreram durante mergulhos na Península Antártica, no início de 2022. Apesar de poder atingir 10 metros de comprimento, apenas 126 registos desta espécie existem desde que foi descrita pela primeira vez em 1910. A Viking tornou-se, assim, a primeira companhia de cruzeiros a publicar um artigo científico, divulgado na revista Polar Research, do Instituto Polar Norueguês.

Ao criar a ‘expedição para o viajante curioso’, a nossa intenção era que cada viagem proporcionasse oportunidades reais para descobertas científicas,” afirmou Torstein Hagen, presidente e CEO da Viking. “Estamos satisfeitos por os nossos navios e cientistas já terem contribuído para investigações que, de outra forma, não teriam sido possíveis, e esperamos continuar a fornecer oportunidades valiosas de investigação nas viagens futuras.

Mais recentemente, no início de 2025, hóspedes e tripulantes do Viking Polaris testemunharam o avistamento raro de um McCain Skate nas águas geladas de Palaver Point, na Antártida.

Submersíveis tripulados: um recurso insubstituível
Descobertas como estas reforçam o valor dos submersíveis tripulados, permitindo observação direta e recolha de dados em tempo real, capacidades que os sistemas remotos não conseguem igualar. Os quatro submarinos da Viking estão ainda equipados com sensores científicos de CTD e Turbidez, que recolhem dados de temperatura, salinidade, profundidade e turbidez a cada mergulho — dados que contribuirão para o programa científico da companhia.

No verão de 2024, a Viking realizou também uma série de mergulhos tripulados nos Grandes Lagos para explorar os naufrágios do “Gunilda” (um iate a vapor de 195 pés afundado em 1911) e do “Theano” (um navio canadiano de 255 pés afundado em 1906). As expedições contaram com licenças arqueológicas do Ministério da Cidadania e Multiculturalismo de Ontário, e visaram documentar o estado atual dos naufrágios, com vista ao desenvolvimento de turismo sustentável e ao envolvimento do público em ciência cidadã, já que os próprios hóspedes ajudaram a recolher imagens subaquáticas, contribuindo assim para os esforços de conservação.

Uma descoberta histórica: o naufrágio do Titania
Em outubro de 2024, o Seabourn Pursuit, o mais recente navio de expedição da frota Seabourn, fez uma descoberta histórica: o Titania, um navio de abastecimento alemão desaparecido há 110 anos, foi localizado a 95 metros de profundidade, perto da ilha de Selkirk — sendo esta a primeira vez que o navio foi avistado desde o seu afundamento intencional em 1914.

Experiências como esta são a essência do espírito de expedição, e esta descoberta é verdadeiramente histórica,” afirmou Robin West, Vice-presidente e Diretor-Geral de Expedições da Seabourn. “As nossas expedições, especialmente com submarinos, levam os nossos hóspedes a locais onde nenhum outro ser humano esteve antes. Estou extremamente orgulhoso da nossa equipa por proporcionar este ‘Momento Seabourn’ inesquecível aos nossos hóspedes e à comunidade local.

O luxo ao serviço da descoberta
Para além do seu papel na investigação científica, os submarinos U-Boat Worx a bordo dos navios Viking e Seabourn oferecem aos passageiros uma aventura sem igual, permitindo descidas ao fundo do mar para testemunhar ecossistemas intocados. Esta experiência imersiva promove uma ligação emocional com o oceano e reforça a importância da conservação marinha.

A possibilidade de levar tanto cientistas como passageiros a estas águas inexploradas permite uma investigação com verdadeiro impacto e uma exploração extraordinária,” afirmou Roy Heijdra, diretor de marketing da U-Boat Worx. “O trabalho desenvolvido nos cruzeiros da Viking e Seabourn demonstra que o luxo e a descoberta científica podem andar de mãos dadas, estabelecendo um novo padrão de exploração responsável.

Avançar a ciência marinha para um futuro sustentável
Com um forte compromisso com a sustentabilidade ambiental, as iniciativas da Viking e da Seabourn procuram aprofundar o conhecimento sobre os oceanos e promover ações de conservação. Os dados e descobertas destas expedições têm o potencial de influenciar políticas marinhas, proteger habitats e orientar iniciativas de sustentabilidade no futuro.

Ao unir luxo, exploração e ciência, a Viking e a Seabourn estão a redefinir a forma como exploramos os oceanos do planeta. À medida que os seus submarinos continuam a revelar os mistérios das profundezas, não estão apenas a proporcionar experiências únicas, mas também a contribuir para uma compreensão mais profunda dos nossos mares e do planeta que habitamos.

Fotografias: @Gavin Newman 

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